A amamentação é essencial para o desenvolvimento do bebê, principalmente durante os seis primeiros meses de vida. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o leite materno deve ser o alimento exclusivo durante esse período.
O aleitamento materno também ajuda as mães a se recuperarem do parto mais rapidamente pois libera oxitocina, um hormônio que auxilia e acelera o processo de recuperação do útero ao seu tamanho normal e reduz o excesso de sangramento depois do parto.
Entretanto, sabemos que o processo de amamentação nem sempre é fácil, por isso, além da ajuda profissional, muitas mães acabam encontrando soluções alternativas, como a mamadeira, como uma forma de apoio para a alimentação do bebê, além de outros recursos.
Desafios da amamentação
O início do aleitamento materno é especialmente desafiador, pois a mãe está se acostumando com o bebê, que também está se acostumando ao novo ambiente, às luzes, aos sons e aos cheiros. Embora muitos digam que amamentar é um ato instintivo, às vezes, as mamães precisam de ajuda.
Encontrar a posição adequada
Encontrar uma posição confortável é essencial para uma boa amamentação para que os dois fiquem confortáveis. Essa posição nem sempre é a mesma para todas as mães. Algumas preferem a posição sentada, outras preferem deitada, e outras contam com a ajuda de uma almofada de amamentação para criar a posição correta.
Frequência de amamentação
Além disso, as mães precisam ficar atentas à frequência de amamentação para alimentar corretamente o bebê. Por isso, é importante saber que nos primeiros 28 dias, a periodicidade é maior até a noite, pois o bebê precisa mamar para ganhar o peso adequado. Depois da exterogestação, é possível estender as noites de sono.
Rachaduras e sensibilidade no mamilo
Desde a gestação os seios podem ficar mais sensíveis e muitas puérperas percebem dificuldades durante a amamentação. A pega incorreta pelo bebê pode causar dores e rachaduras nos seios e dificultar a amamentação.
Produção insuficiente de leite
Muitas mães acabam sofrendo desse problema por diversas razões, principalmente de cunho emocional, e o leite acaba “secando”, de modo que não conseguem manter o aleitamento materno e precisam recorrer às fórmulas.
Cansaço e reorganização das atividades
A amamentação exige muito das mães e pode gerar um grande cansaço. Nos primeiros meses, o bebê acaba exigindo mais da mãe, uma vez que ainda está aprendendo a mamar e a quantidade certa de leite por mamada.
Por isso, elas podem ser mais frequentes, até que o bebê se acostume e acabe mamando com mais efetividade. Nos primeiros meses também é normal que haja uma maior privação de sono pela amamentação, mas com o passar dos meses a tendência é que ocorra o desmame noturno e o bebê durma toda a noite.
Retorno ao trabalho
Voltar ao trabalho é um período difícil para a lactante, que precisa encontrar alternativas para manter a amamentação enquanto estiver fora. Geralmente, a solução é a retirada manual ou com bombinha, fazendo o armazenamento para que o bebê mame na mamadeira.
Como tornar a amamentação mais fácil?
Para tornar esse período mais fácil, as mães podem contar com um profissional especialista em amamentação para uma consultoria em aleitamento. Conversar com o seu médico e com o pediatra da criança também pode ajudar. Além disso, alguns itens podem facilitar, como:
- sutiãs para amamentação;
- camisolas, pijamas e blusas próprios para lactação;
- almofada de amamentação;
- protetores de seios descartáveis ou reutilizáveis;
- materiais e livros sobre aleitamento materno;
- mamilos de silicone para os bebês que têm dificuldade em fazer uma pega correta;
- bomba extratora de leite para aliviar a fabricação excessiva nos primeiros dias e estabelecer a produção.