Quer construir uma rede de apoio sólida para o pós-parto? Amiga, te entendo! É uma fase cheia de emoções, mudanças e, vamos ser sinceras, bastante exaustão.
Ter pessoas queridas por perto faz toda a diferença, desde a ajuda prática até o apoio emocional.
Então, pensando nisso, preparei esse guia completo com tudo o que você precisa saber para montar a sua rede de apoio.
A gente vai ver desde como identificar quem pode te ajudar até dicas práticas de como pedir ajuda (porque, sim, às vezes isso é a parte mais difícil!).
Bora juntas nessa jornada? Continue lendo e descubra como se cercar de carinho e suporte nesse momento tão especial.
Quem pode fazer parte da sua Rede de Apoio no Pós-parto?
A rede de apoio pós-parto pode ser formada por diversas pessoas queridas, cada uma contribuindo de uma forma única. O mais importante é que elas te transmitam segurança, carinho e estejam dispostas a te ajudar a navegar por essa nova fase.
Pense nas pessoas que te fazem se sentir bem e acolhida, aquelas que você sabe que pode contar. Podem ser familiares, amigos, profissionais da saúde ou até mesmo grupos de apoio online. O importante é que você se sinta confortável e confiante com a presença delas.
Parceiro(a)/Cônjuge
O seu parceiro ou parceira é, naturalmente, um dos pilares da sua rede de apoio. Conversem abertamente sobre as expectativas e responsabilidades de cada um durante o pós-parto. A divisão de tarefas e o apoio mútuo são fundamentais para o bem-estar de ambos e do bebê.
Lembrando que nem sempre o pai ou a mãe da criança é o parceiro(a) da gestante. É importante sempre que a mulher se sinta à vontade com as pessoas que a cercam.
Familiares
Pais, avós, irmãos, tios… Os familiares geralmente são os primeiros a oferecer ajuda. A experiência deles pode ser valiosa, principalmente se já passaram por situações semelhantes. Mas lembre-se: o pós-parto é SEU. Se não se sentir confortável com algum palpite, converse abertamente e estabeleça limites com carinho e respeito.
Muitas vezes os familiares querem auxiliar, mas acabam atrapalhando por dar palpites desnecessários ou até mesmo atrapalhando o descanso da mãe. É importante se impor e definir os limites de cada um.
Amigos
Amigas que já são mães podem ser uma fonte incrível de apoio e conselhos práticos. Mas mesmo as amigas sem filhos podem te ajudar com tarefas do dia a dia, como ir ao supermercado, cozinhar ou simplesmente te fazer companhia para um bate-papo e te distrair um pouco.
Amigas queridas são ótimas para te ouvir sem julgamentos e te lembrar que você não está sozinha nessa jornada. Aquela amiga para desabafar sem medo ou apenas rir das situações inusitadas que acontecem com um recém-nascido, podem ser de grande ajuda.
Doula
Uma doula é uma profissional especializada em oferecer suporte físico e emocional durante a gravidez, parto e pós-parto. Ela pode te ajudar com a amamentação, cuidados com o bebê, organização da casa e até mesmo com o seu bem-estar emocional. Ter uma doula por perto pode ser um investimento e tanto na sua tranquilidade.
As doulas estão preparadas para te auxiliar com informações baseadas em evidências científicas e respeitando as suas escolhas. Elas não substituem médicos ou enfermeiros, mas complementam os cuidados e te ajudam a se sentir mais segura e confiante.
Consultora de Amamentação
Amamentar pode ser um desafio para muitas mães. Se você estiver com dificuldades, uma consultora de amamentação pode te ajudar a encontrar a melhor posição, a pegar corretamente o bebê e a lidar com possíveis problemas, como rachaduras no mamilo ou baixa produção de leite.
Não tenha vergonha de pedir ajuda! A amamentação é um processo de aprendizado tanto para a mãe quanto para o bebê, e uma consultora pode te dar o suporte necessário para que essa experiência seja positiva e prazerosa.
Psicólogo(a)/Terapeuta
O pós-parto é um período de grandes flutuações hormonais e emocionais. Se você estiver se sentindo triste, ansiosa ou sobrecarregada, não hesite em procurar ajuda profissional. Um psicólogo ou terapeuta pode te ajudar a lidar com as suas emoções e a se adaptar à nova rotina.
Cuidar da sua saúde mental é tão importante quanto cuidar da sua saúde física. Não se sinta culpada por precisar de ajuda. A terapia é um espaço seguro para você expressar seus sentimentos e encontrar estratégias para lidar com os desafios do pós-parto.
Grupos de Apoio
Existem diversos grupos de apoio para mães, tanto presenciais quanto online. Nesses grupos, você pode compartilhar suas experiências, trocar dicas e se conectar com outras mulheres que estão passando pela mesma fase. Saber que você não está sozinha pode fazer toda a diferença!
Compartilhar as suas angústias e vitórias com outras mães cria um senso de comunidade e acolhimento. Esses grupos podem ser uma fonte valiosa de informação e apoio emocional.
Como Pedir Ajuda no Pós-parto?
Muitas vezes, pedir ajuda é a parte mais difícil. A gente se sente meio sem jeito, com medo de incomodar ou de parecer fraca. Mas acredite: as pessoas que te amam QUEREM te ajudar! Só que nem sempre elas sabem como. Por isso, é importante ser clara e específica nos seus pedidos.
Em vez de dizer “Preciso de ajuda”, tente dizer “Você poderia vir aqui em casa na terça-feira à tarde para ficar com o bebê enquanto eu tomo um banho e cozinho o jantar?”. Quanto mais específica você for, mais fácil será para as pessoas te ajudarem.
Seja direta e específica
Quando precisar de algo, seja direta e específica no seu pedido. Por exemplo, em vez de dizer “Estou cansada”, diga “Estou exausta, você poderia cuidar do bebê por uma hora para eu poder tirar um cochilo?”.
Ser específica facilita a compreensão do seu pedido e evita mal-entendidos. As pessoas saberão exatamente como podem te ajudar e se sentirão mais à vontade para oferecer apoio.
Crie uma lista de tarefas
Faça uma lista com as tarefas que você precisa de ajuda, como cozinhar, limpar a casa, fazer compras ou cuidar do bebê. Assim, quando alguém se oferecer para ajudar, você já terá algumas opções prontas.
Ter uma lista organizada te ajuda a delegar tarefas de forma eficiente e evita que você se esqueça de pedir ajuda para algo importante.
Aceite a ajuda oferecida
Às vezes, o nosso orgulho fala mais alto e a gente acaba recusando a ajuda oferecida. Mas lembre-se: aceitar ajuda não é sinal de fraqueza, mas sim de sabedoria. Aproveite o apoio das pessoas que te amam e permita-se descansar e se recuperar.
Aceitar ajuda demonstra que você confia nas pessoas ao seu redor e que se valoriza o suficiente para cuidar de si mesma. Isso também fortalece os laços afetivos e cria um ambiente mais positivo e acolhedor para você e seu bebê.
Não tenha medo de dizer não
Da mesma forma que é importante pedir ajuda, também é importante saber dizer não. Se você não se sentir confortável com alguma sugestão ou palpite, seja sincera e educada ao recusar. O pós-parto é seu, e você tem o direito de fazer as suas próprias escolhas.
Estabelecer limites é fundamental para o seu bem-estar físico e emocional. Não tenha medo de dizer não para proteger o seu espaço e as suas decisões.
LISTA COM 10 DICAS IMPORTANTES PARA CONSTRUIR SUA REDE DE APOIO:
- Identifique as pessoas que te fazem se sentir bem e acolhida.
- Converse abertamente sobre suas necessidades e expectativas.
- Seja específica nos seus pedidos de ajuda.
- Aceite a ajuda oferecida sem culpa.
- Não tenha medo de dizer não para palpites indesejados.
- Participe de grupos de apoio para mães.
- Considere contratar uma doula ou consultora de amamentação.
- Cuide da sua saúde mental e procure ajuda profissional se necessário.
- Lembre-se que pedir ajuda não é sinal de fraqueza.
- Valorize as pessoas que te apoiam e celebre as pequenas vitórias.
TABELA COMPARATIVA: Rede de Apoio Formal x Informal
| Característica | Rede de Apoio Formal | Rede de Apoio Informal |
|—|—|—|
| Composição | Profissionais da saúde (médicos, enfermeiros, doulas, consultores de amamentação, psicólogos) | Familiares, amigos, vizinhos, grupos de apoio |
| Tipo de suporte | Suporte técnico, especializado, baseado em evidências científicas | Suporte emocional, prático, baseado na experiência pessoal |
| Custo | Geralmente envolve custos financeiros | Geralmente gratuito ou de baixo custo |
| Disponibilidade | Depende da disponibilidade dos profissionais contratados | Depende da disponibilidade das pessoas da sua rede |
| Vantagens | Oferece conhecimento especializado, segurança e suporte técnico | Oferece acolhimento, companhia e ajuda prática no dia a dia |
| Desvantagens | Pode ser caro, impessoal | Pode haver divergências de opiniões, falta de conhecimento técnico |
COMO MONTAR UM GRUPO DE APOIO PÓS-PARTO PASSO A PASSO:
- Identifique potenciais membros: Pense em familiares, amigos, colegas de trabalho ou vizinhos que possam te ajudar.
- Converse individualmente: Explique suas necessidades e como eles podem contribuir (cuidar do bebê, preparar refeições, fazer compras, etc.).
- Crie um grupo (opcional): Se preferir, crie um grupo de WhatsApp ou Telegram para facilitar a comunicação e o compartilhamento de informações.
- Organize um encontro (opcional): Se possível, reúna os membros do seu grupo de apoio antes do parto para que se conheçam e alinhem as expectativas.
- Seja grata e reconheça a ajuda: Demonstre sua gratidão pelo apoio recebido. Um simples “obrigada” faz toda a diferença!
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- Calcinha pós-parto: Plié (R$30-R$50) – ajuda na recuperação e oferece sustentação.
- Sutiã de amamentação: Hope (R$80-R$120) – prático e confortável para amamentar.
- Pomada para seios: Lansinoh (R$50-R$80) – previne e trata rachaduras nos mamilos.
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Observação: As marcas e preços mencionados são apenas exemplos e podem variar. Consulte lojas especializadas para obter informações atualizadas.
FAQ – Perguntas Frequentes sobre Rede de Apoio no Pós-parto:
1. Como saber se preciso de uma rede de apoio? Todas as mães se beneficiam de uma rede de apoio no pós-parto. É uma fase de grandes mudanças e desafios, e ter pessoas para te ajudar faz toda a diferença.
2. O que fazer se não tiver familiares ou amigos por perto? Procure grupos de apoio para mães na sua região ou online. Você também pode considerar contratar profissionais, como doulas ou babás, para te auxiliar.
3. Como lidar com palpites indesejados? Agradeça pela preocupação e explique, com delicadeza e firmeza, que você prefere seguir as orientações do seu médico ou que está confortável com as suas próprias escolhas.
4. Como pedir ajuda sem me sentir culpada? Lembre-se que pedir ajuda não é sinal de fraqueza. Você está passando por um momento delicado e merece apoio e cuidado. As pessoas que te amam querem te ajudar, então permita que elas façam isso.
5. Quanto tempo preciso de uma rede de apoio? O tempo varia para cada mãe. Algumas podem precisar de mais apoio nos primeiros meses, enquanto outras podem precisar de ajuda por um período mais longo. O importante é se permitir receber o suporte necessário para o seu bem-estar e do seu bebê.
Construir uma rede de apoio sólida é um ato de amor próprio e cuidado. Não tenha medo de pedir ajuda, aceite o apoio oferecido e lembre-se que você não está sozinha nessa jornada.
Aproveite esse momento mágico com seu bebê e permita-se ser cuidada e acolhida pelas pessoas que te amam. Compartilhe esse post com outras mamães e futuras mamães que possam se beneficiar dessas dicas!
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